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terça-feira, 1 de setembro de 2009

[Quotes] Sherlock Holmes

“Às onze horas do dia seguinte estávamos muito perto dessa antiga capital Inglesa [Winchester]. Holmes passou todo o tempo a ler os jornais.
A paisagem era linda, denotando a entrada da Primavera.
- Como está agradável – exclamei, com o entusiasmo de um homem que se vê livre da neblina de Londres.
Mas Holmes sacudiu a cabeça solenemente.
- Sabe Watson, que uma das maldições de uma mentalidade como a minha é não poder desviar a atenção do assunto especial com que está ocupada. Você olha para aquelas casas e impressiona-se com a sua beleza, eu olho-as, e o único pensamento que me vem é no sentido do seu isolamento e da impunidade com que o crime pode ser perpetrado ali.
- Céus! – exclamei. – Quem mais associaria o crime àquelas lindas casas antigas?
- Elas fazem-me sempre horror. É a minha convicção, Watson, baseada na experiência, que as vielas mais baixas e vis de Londres não apresentam maior número de pecados do que a mais linda e alegre paisagem do campo.
- Você horroriza-me.
- Mas é óbvia a razão. A opinião pública pode mais numa cidade do que a própria polícia. Há muitos crimes cometidos nesses lugares retirados, e ninguém sabe deles.”
.
in “Aventuras de Sherlock Holmes - As Faias Cor de Cobre”

Sir Arthur Conan Doyle

1 comentários:

Anónimo disse...

Sherlock Holmes adivinhava já os horrores que a comunicação social tem vindo a divulgar, de tantos predadores, raptores e demais criminosos dos dias de hoje. Ou pior ainda, esta cruel realidade sempre existiu e os nossos olhos estavam cegos para o mundo ou o nosso coração fechado para a dor.
RELES