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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Duas notícias ...

Num manicómio um maluco cai à piscina e começa a afogar-se. Imediatamente outro maluco mergulha e salva-o da morte.
No dia seguinte o director do manicómio vai ao quarto do maluco salva-vidas e diz:
- Aceite os meus parabéns! Vim pessoalmente para lhe dar duas notícias.
A primeira notícia é óptima: Você vai ter alta. Depois do seu gesto heróico de salvar um interno, a nossa equipa concluiu que você está curado.
Já a segunda notícia, infelizmente, não é boa: Aquele interno que você salvou, foi encontrado morto hoje de manhã ... enforcou-se!
Diz então o maluco herói:
- Não, senhor director, ele não se enforcou. Eu pendurei-o para ele secar.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Eiffel Tower

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Recém-nascido no Ministério da Educação ...

À porta do Ministério da Educação, na Av. 5 de Outubro, foi encontrado um recém-nascido abandonado.
O bebé foi limpo e alimentado pelos funcionários que, decidiram dar conhecimento do assunto à Ministra da Educação.
Depois de oito dias, é emitido o seguinte despacho dirigido ao Secretário de Estado:
Forme-se um Grupo de Trabalho para investigar:
a) Se o 'encontrado' é produto doméstico deste Ministério;
b) Se algum funcionário deste Ministério se encontra com responsabilidades neste assunto.
Após um mês de investigação, o Grupo de Trabalho conclui:
'O encontrado' nada tem a ver com este Ministério pelas razões seguintes:
a) Neste Ministério não se faz nada por prazer nem por amor;
b) Neste Ministério jamais duas pessoas colaboram intimamente para fazerem alguma coisa de positivo;
c) Neste Ministério tudo o que se faz não tem pés nem cabeça;
d) No arquivo deste Ministério nada consta que tivesse estado terminado em apenas 9 meses.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Qual a função do apóstrofo?

Para quem não se lembra, apóstrofo é aquele "risquinho" que serve para suprimir vogais entre duas palavras ...
Ex: caixa d'água
A pergunta foi:
Qual a função do apóstrofo?
E a resposta (imperdível) merece um troféu:

O dia em que aprendi o que é estar morto.


Hoje, estive morto. Senti que toda a vida se escapava pelo ar que, aflito e a custo, respirava, enquanto as lágrimas eram gritadas, louco no carro, os olhos à procura, à procura, à procura.
Morri, ali.
A minha filha deveria sair da Escola, na Parede, apanhar uma carrinha do ATL e eu ia buscá-la.
O que é que aconteceu? O cartão da escola, que supostamente controla as entradas e saídas dos alunos, valeu zero. Ela saiu, porque viu uma carrinha de ATL e entrou. Era o ATL errado. Ninguém lhe perguntou o nome, não houve uma chamada, nada. Ela entrou com uma colega e só após duas horas de aflição indizível, comigo à procura dela por todo o lado, é que o telefone tocou. De um "After School", a perguntar se eu era o pai de uma Mafalda Ribeiro, que eles tinham, aflita, a pedir para ligarem ao pai. Aliás foi ela que falou: "papá?"
Durante duas horas, morri. Percorri ruas de possíveis percursos, olhei para todas as sombras, parques infantis, supermercados, escola antiga, liguei para os pais de colegas dela, todos os absurdos e horrores passaram pela minha cabeça, chamei o seu nome, entre choro, em ruas e em todos os recantos da escola. Nada. Evaporou-se. Horrível. Uma tristeza, uma aflição, um horror que nunca mais vou esquecer. E quando o telefone tocou e era ela, aquela voz doce da minha princesa, minha vida, meu ar, meu sopro de vida, eu soube o que era renascer. E desfiz-me em lágrimas de novo, e dali até ao tal After School, que teve a minha filha à sua guarda por engano, até ela pedir para ligarem ao pai, levei um segundo e levei toda a vida. Obrigado meu Deus, obrigado! Estacionei às tês pancadas, voei em passo trocado de nervos, pela rua fora, Mafaldinha, Mafaldinha, Mafaldinha, cego de amor aflito, só há descanso e vida quando a abraçar e estiver tudo bem.
Quando a abracei, e ela, agarrada a mim, me disse, apenas: "Olá Papá" eu soube que tinha renascido. E ela também, coitadinha.
Como cartão de visita da nova escola, estou esclarecido. Tantas referências boas e afinal é isto: no primeiro dia, por maioria de razão, deveria existir um ainda mais rigoroso controlo de entradas e saídas, mas quando cheguei o portão estava escancarado, como deveria estar quando a Mafalda viu uma carrinha do ATL a chegar, estava na hora e ela saiu da escola e entrou na carrinha. Ninguém perguntou nada, ninguém fez nada.
E um ATL mete um grupo de crianças numa carrinha, não pergunta nomes, não verifica nada e só ao fim de duas horas é que, perante a aflição de uma criança de 10 anos a pedir para ligarem ao pai é que se acaba com este horror?
Quando penso na forma como desaparecem crianças, para sempre, todos os dias, penso que esses pais e filhos terão sentido isto, e muitos, mesmo sobrevivendo, morreram para sempre.
Eu tive a sorte de poder renascer.
E sei que, a partir de hoje, ganhei uma nova causa: fazer tudo o que estiver ao meu alcance para contribuir para uma Escola responsável, atenta, segura, onde os nossos filhos aprendem e podemos, enquanto pais, estar descansados.
Quando depois desta tarde de horror, fui buscar o pequeno Gonçalo ao colégio e ele me disse, comprometido, "Papá, parti os óculos a jogar à bola" eu disse para mim: que importância é que isso tem? Nenhuma, realmente, não tem nenhuma importância.
Não podia dizer-lhe que o pai hoje tinha aprendido o que é morrer, e tinha tido a bênção de poder nascer de novo.
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fugir prà frente à moda de Madaíl

Receita. Pegue num incompetente. Depois de ele ser incompetente, elogie-o. Depois de elogiar o incompetente, despeça-o por uma razão qualquer (por dizer palavrões ou por se bronzear com lâmpadas ultravioletas, tanto dá). Até agora a receita é vulgar, de prato menor. A seguir é que vem a haute cuisine. Embarque para uma capital europeia, não sem antes apregoar: "Vou contratar o Ferran Adrià, o alquimista das cozinhas." Mas ele não está no El Bulli? Espante o povo: "Aí é que está: contrato-o só para fazer dois jantares!" Só para dois jantares? "Nem isso, ele não precisa de entrar na cozinha. Faz o menu por telefone." Sente-se com o Ferran Adrià por longas horas, para que a notícia do encontro se espalhe. Deixe que façam o refogado do acontecimento: diz-se que o sonho do Adrià era acabar a carreira, um dia, a fritar sardinhas, e se ele já disse que está disposto, porque não agora? Polvilhe com cepticismos: mas o real El Bulli deixa? mas tem lá jeito cozinhar à distância? mas quem perde tempo a fritar sardinhas quando tem cozinha molecular para tratar?... Saia do encontro com ar esperançoso e diga: "Alea jacta est", ou qualquer outra coisa que não se entenda. Espere que o El Bulli se pronuncie. E quando ele fizer um manguito desconstruído, ponha ar de quem fez tudo que estava ao seu alcance. Contrate o primeiro que lhe apareça, com toda a tranquilidade.
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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Cuidado que eles irritam-se ...

A posição das autoridades americanas sobre a mesquita perto das Torres Gémeas tem sido a que deve ser. A liberdade religiosa (e, portanto, a da construção de lugares de culto) é um valor defendido na América. Ela não é a Arábia Saudita, não é de religião única - e ainda bem. Os construtores da mesquita naquele local é que deveriam ter o bom senso de a achar inoportuna. Afinal, milhares de pessoas acabaram de ser mortas em nome do islão, ali, no quarteirão vizinho (foi há nove anos, está na memória dos pais, irmãos e amigos). O imã que está na origem do projecto da mesquita, Feisal Abdul Rauf, homem moderado, deu ontem uma entrevista à cadeia televisiva americana ABC. Disse que cancelar a construção agora enviaria uma mensagem errada ao mundo muçulmano: "A minha maior preocupação com a mudança [do local] é que no mundo muçulmano as manchetes serão: 'Islão foi atacado nos Estados Unidos'." E acrescentou: "E isso também fortalecerá os radicais do mundo muçulmano, e os ajudará a recrutar militantes." O imã Rauf está certo, a não construção iria mesmo irritar os irritadiços. Portanto, vai mesmo ter de se construir, mesmo que a construção irrite também uns quantos. Mas esses não contam. Raramente vi do mundo actual tão boa definição como esta do moderado Rauf: há parte do mundo que espera que lhe passem a mão pelo pêlo e há o resto do mundo para ser refém e calar.
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sábado, 11 de setembro de 2010

9/11 - Not Forgotten|Not Forgiven

September 11th


“The hero is commonly the simplest and obscurest of men.”
Henry David Thoreau

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Ryanair a reinar connosco

Da primeira vez que andei de avião davam-nos um saquinho de viagem, comia-se bem e podia ler-se o jornal de braços estendidos. Mais tarde, um célebre filme (Emmanuelle) explicou que um avião podia proporcionar ainda outros prazeres. Mas eis que nos fazem aterrar na mais banal das realidades: "Nós demos cabo do mito de que viajar de avião era uma espécie de experiência sexual única. Não é. É só um meio de chegar do ponto A ao ponto B", diz Michael O'Leary, o patrão da Ryanair. Regularmente a Ryanair aparece nos noticiários com um destaque que as outras companhias de aviação só conseguem com grandes azares. Lembram-se, certamente, daquela ideia da Ryanair de fazer os passageiros pagar as idas à casa de banho. Há sempre coisas que descolam da cabecinha de O'Leary. Desta vez, ele tirou do seu cockpit mais do que uma ideia: o co-piloto. Segundo o Financial Times, a Ryanair pediu autorização para cortar o posto de co-piloto, que com os computadores se tornou "desnecessário". Deve ser uma experiência, talvez não sexual, mas única, os passageiros saberem que, a 10 mil pés, o solitário piloto sem substituto teve um ataque cardíaco. As autoridades, claro, já disseram que aviões comerciais só vão de A para B com X (piloto) e Y (co-piloto). Mas, mais uma vez, O'Leary transportou-nos para a convicção de que a Ryanair é a mais barata. E era só isso o que ele queria.
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A Wake-Up Story


There was a time when the safest place on Earth for a child ...
was HOME.

Rol dos da raça de segunda

O cardeal Mazarin nasceu Giulio Mazarino, em Nápoles, e foi primeiro-ministro francês, de Luís XIV. Marie Skolodowska nasceu em Varsóvia, foi Nobel da Física duas vezes mas entretanto já era Madame Curie e francesa. Três tipos juntaram-se e fizeram três grandes filmes: Z, A Confissão e Estado de Sítio. O que escreveu as histórias nasceu em Madrid, Jorge Semprún, o que realizou nasceu em Atenas, Costa-Gravas, e o que deu cara nasceu numa aldeia italiana, Yves Montand. Três filmes franceses, três tipos franceses. Também Serge Reggiani, nascido italiano, Dalida, nascida no Cairo, e Moustaki, nascido em Alexandria, se tornaram cantores franceses. Johnny Halliday não conta, o pai é que era belga, Johnny nasceu em Paris, não entra neste rol de naturalizados (já a primeira mulher, Sylvie Vartan, nasceu búlgara). Belga de nascimento era Marguerite Yourcenar, a primeira mulher eleita para a Academia Francesa. Por escrever bem em francês, como Milan Kundera, que nasceu em Brno, na Moldávia. Todos franceses. Mas, atenção, de segunda. Esta semana, Sarkozy decidiu que há essa raça à parte: franceses a quem se pode tirar a nacionalidade porque não nasceram franceses. Como é que ele explica isso lá em casa à mulher, que nasceu italiana, e ao pai, que nasceu húngaro? Diga-se, entretanto, que Napoleão escapa: nasceu em Ajácio, três meses depois de a Córsega se tornar francesa. Uff...
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terça-feira, 7 de setembro de 2010

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Quadros falsos apreendidos em Cascais ...

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Na "Operação Traço Fino", A Polícia Judiciária descobriu 27 quadros falsos, atribuídos a grandes vultos da pintura universal. As obras estavam na posse de um homem de 55 anos, detido em flagrante delito. Os quadros apreendidos durante uma busca domiciliária à sua casa em Cascais, destinavam-se à venda no mercado da especialidade. Alguns até já tinham sido leiloados por elevados valores. Trata-se de réplicas de obras de pintores famosos, como explica João Oliveira, coordenador de investigação criminal da PJ.

domingo, 5 de setembro de 2010

FREE HUGS Campaign

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Massacre de BESLAN

Massacre de BESLAN
No dia 1 de Setembro de 2004, terroristas armados fizeram reféns mais de 1200 adultos e crianças na Escola Número Um, na cidade russa de Beslan, na Ossétia do Norte.
No terceiro dia do conflito ocorreu troca de tiros entre os sequestradores e forças de segurança russas. De acordo com dados oficiais, 344 civis foram mortos, inclusive 186 crianças, e centenas foram feridos.
Foi há 6 anos!