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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Street View: Passeio ou olhar indiscreto?

Dez dias depois do arranque em Portugal, o Street View parece um serviço online de sucesso indiscutível: uma pesquisa no Google com as palavras "Google Street View Portugal" mostra-nos que mais de 1,5 milhões de visitantes já fizeram o mesmo antes de nós. Mas as ameaças à vida privada ou à segurança continuam a pairar, à semelhança do que se passou noutros países. O Street View permite visualizar e navegar por imagens de cidades a 360 graus tiradas ao nível da rua (ver em maps.google.pt).
Na privacidade há, aparentemente, formas rápidas e simples de resolvermos os problemas. Basta clicarmos no botão "Comunicar um problema", que surge no canto inferior esquerdo de qualquer foto, e preenchermos um formulário onde todas as reclamações e comentários parecem possíveis, tanto no que diz respeito a imagens de um rosto, casa ou carro como de conteúdos ofensivos ou inadequados (erros, imagens de má qualidade, problemas de segurança).
Em embaixadas como a britânica nem todos os ângulos são possíveis
Mas na segurança tudo parece mais complexo. Passeando pela cidade de Lisboa chegamos à conclusão que não foi apenas nos EUA que se verificaram restrições à actuação da Google, quando se tratava de fotografar instalações militares do Pentágono. O edifício do Ministério da Defesa no Restelo, por exemplo, só pode ser visto de um dos lados (Av. Ilha da Madeira), porque a rua onde se localiza a sua entrada principal (Gonçalves Zarco) não foi fotografada. O mesmo se passa com algumas das ruas ou avenidas que dão acesso a embaixadas de países alvo de ameaças terroristas, como os EUA, Reino Unido ou Espanha. Aliás, uma boa parte das ruas do Restelo - onde se encontram muitas embaixadas - está inacessível no Street View.

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