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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Em memória de Rachel Corrie ...


Rachel Corrie (1979-2003)
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Rachel Corrie, era uma estudante da Universidade de Olympia (Washington) e pertencia ao movimento pela justiça e pela paz.
Com a sua associação pacifista organizou iniciativas pela ocasião do aniversário do 11 de Setembro, em memória das vítimas do desastre e da guerra no Afeganistão.
Em 2003, Rachel decidiu passar da teoria à acção, foi para Israel, onde se uniu ao grupo palestiniano Movimento Internacional de Solidariedade.
Com esta Associação participava em acções, para bloquear as escavadoras Israelitas, que tentavam deitar abaixo as casas dos kamikazes e dos seus familiares, nos territórios palestinianos.
Aos amigos, em diferentes e-mails, escreveu:
“Destroem as casas mesmo com gente dentro, não têm respeito por nada nem por ninguém.”
A 16 de Março, numa acção em Rafah, na fronteira de Gaza, Rachel encontrava-se com seus amigos para tentar opor-se às demolições.
“Estava sentada na trajectória do Bulldozer, o condutor viu-a, continuou e passou-lhe por cima” declarou Joseph Smith, militante pacifista da EEUU.
“A escavadora deitou-lhe terra em cima e depois pisou-a” testemunhou Nicholas Dure, outro companheiro.
Os companheiros tentaram de todas as maneiras parar a escavadora, e depois prestaram ajuda, mas não havia nada a fazer.
Rachel Corrie de somente 23 anos perdeu a vida, quando defendia, com o próprio corpo as suas ideias, o direito dos cidadãos palestinianos de ter um tecto e uma terra.
As autoridades Israelitas deram diferentes versões do sucedido, todas elas desmentindo a documentação fotográfica e os testemunhos. A jovem foi morta a sangue frio de forma bárbara, enquanto se manifestava de forma pacífica.
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MAS voltemos atrás no tempo, mais concretamente ao discurso que Rachel Corrie fez quando andava no 5º ano, é simplesmente incrível como uma jovem de 11 ou 12 anos consegue ter tal convicção e tal determinação!
Rest in Peace RACHEL CORRIE

1 comentários:

Anónimo disse...

Curioso como crescemos a pensar que "os bons" são os Israelitas e "os maus" são os palestinianos quando, na realidade, são todos iguais.