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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Como circulam os fármacos num hospital

O circuito é praticamente todo automatizado, as validações são feitas por várias pessoas, as manipulações estão a cargo de farmacêuticos, em câmaras especiais. Mas, dizem-nos na farmácia do S. João, "os erros existem e vão continuar a exisitir".
A ideia era perceber como se lida com medicamentos num hospital como o de S. João (Porto), irmão gémeo do de Santa Maria (Lisboa), onde um problema com um fármaco usado numa cirurgia oftalmológica fez cegar seis doentes na semana passada. Os erros, explica Paulo Carinha, director de serviço, fazem parte da natureza humana. E para reduzi-los ao máximo é que a maior unidade do Norte do país tem investido centenas de milhares de euros em máquinas. Mas, num edifício com cinco mil trabalhadores, mil doentes internados, muitos mais a animar as consultas externas e as sessões de hospital de dia, é impossível dizer que a segurança total é uma garantia incontornável.
A suspeita de sabotagem, ontem levantada em relação ao caso do Santa Maria e já em investigação no Ministério Público, Paulo Carinha leva-a pouco a sério. Do seu lado, João Oliveira, administrador executivo do S. João, considera-a "um pouco rebuscada". "São profissionais que fazem as preparações, em salas estéreis, em que só entram pessoas do próprio serviço". E auxiliares de limpeza, depois de metidas nas gavetas as substâncias activas, as pipetas, as soluções de diluição, o que for preciso.

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in JN

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