Um pintor português que reside há vários anos no estado australiano de Vitória, afectado por incêndios sem precedentes, descreveu hoje situações de verdadeiro horror, com pessoas a serem carbonizadas dentro de carros quando tentavam fugir às chamas.
«Há quase 100 mortos. Isto é indescritível. Ninguém imagina», disse Luís Geraldes à Lusa numa conversa através de Messenger a partir do centro de refugiados onde se encontra.
Obrigado a abandonar a sua casa, na zona de Jumbuk, devido à aproximação das chamas, Luís Geraldes disse à Lusa que muitos dos mortos foram apanhados quando fugiam das chamas, em estradas bloqueadas pelo fogo ou por árvores caídas.
«O fogo começou na montanha, aqui por trás de Churchil, [sudeste de Melbourne]. Com ventos de 90 km/hora avançava 100 metros cada três segundos», descreveu.
«Percorreu as montanhas, uma a uma. As árvores queimadas iam caindo e as pessoas ficavam sem poder fugir. Mas só se apercebiam disso quando já estavam dentro dos carros, rodeados pelo fogo que os assava dentro do carro», disse.
Obrigado a abandonar a sua casa, na zona de Jumbuk, devido à aproximação das chamas, Luís Geraldes disse à Lusa que muitos dos mortos foram apanhados quando fugiam das chamas, em estradas bloqueadas pelo fogo ou por árvores caídas.
«O fogo começou na montanha, aqui por trás de Churchil, [sudeste de Melbourne]. Com ventos de 90 km/hora avançava 100 metros cada três segundos», descreveu.
«Percorreu as montanhas, uma a uma. As árvores queimadas iam caindo e as pessoas ficavam sem poder fugir. Mas só se apercebiam disso quando já estavam dentro dos carros, rodeados pelo fogo que os assava dentro do carro», disse.
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in Sol
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