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segunda-feira, 3 de março de 2008

Para Ver, Ler e Ouvir...

Um Quadro…

Théodore Géricault, pintor romântico francês, em 1817 iniciou aquela que seria a sua obra-prima, “Jangada de Medusa”, que representa o desespero dos sobreviventes e dos mortos no naufrágio do navio com o mesmo nome (Medusa)…

Um Livro…

Arabella Edge, de uma forma romanceada, apresenta-nos no seu livro “Deus da Primavera”, uma obra biográfica do famoso pintor romântico, Théodore Géricault.
Apesar de retratar a vida inicial do pintor, Arabella Edge, escolhe precisamente a época de criação da “Jangada de Medusa”, para construir a trama em volta do célebre naufrágio da fragata (Medusa) ocorrido no rescaldo da revolução francesa.
Arabella Edge, é inteligente ao ponto de retratar o interesse de Géricault, por algumas personagens andróginas, que viveram o drama do naufrágio. O interesse por estas personagens deu origem a um estudo minucioso de investigação por parte do pintor.
A escritora consegue impor ao leitor, a mesma obsessão que Géricault colocou nesta obra, chegando a levá-lo a falar com os sobreviventes, ir em busca de sentimentos nos hospitais, e inclusivé a fazer esboços dos mortos no necrotério, para que pudesse escolher um único momento que representasse toda a angústia dos sobreviventes e dos mortos da jangada.

Um Disco…

O grupo de música Pop/Folk irlandesa, The Pogues, na capa do seu álbum “Rum Sodomy and the Lash”, usam precisamente a “Jangada de Medusa”, (substituindo os rostos das personagens originais pelos rostos dos elementos do grupo), para homenagear ainda mais a obra de Théodore Géricault.
Cantando temas como Dirty Old Town, Sally MacLennane, Jesse James, Navigator, The Old Main Drag, entre outros, os The Pogues fazem-nos lembrar que as desigualdades sociais, económicas e politicas, continuam a ser intemporais...

Henrique Ferreira

1 comentários:

Anónimo disse...

Apreciei a relação que fez da Pintira com a Literatura e com a Música ... Bem haja!