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terça-feira, 11 de março de 2008

The BEST Concert of THE CURE...


A VIAGEM
O bilhete já tinha sido adquirido com três meses de antecedência numa caixa multibanco, o saco preparado, o bilhete de comboio já reservado, a “T-Shirt” de culto vestida, por baixo do casaco de cabedal da tropa, os “Jeans” coçados e os “Tenis” calçados.
Tudo já estava pronto para mais uma viagem inesquecível.
Desde a entrada no comboio em V.N. de Famalicão até à “nave espacial” (Gare do Oriente), tinha passado uma eternidade, e a ansiedade era cada vez maior…
Uns passos (...que tinham sido a correr...), demoramos 3 segundos, até alcançar a actual catedral da música portuguesa (... que tinha migrado do estádio de Alvalade – na década de 90 - até ao Parque das Nações).

Depois de mais uma eternidade passada na fila de espera, lá estava eu sozinho, acompanhado pelos meus, aproximadamente 15 mil, amigos (...que deviam ser...), no pavilhão Atlântico.
Vivíamos um sentimento indescritível, a expectativa era grande, e as perguntas eram a mesmas:
- Será que ainda são mesmo os melhores???
- Será que ainda são tão bons ao vivo, como em CD?...

O CONCERTO

“No passado dia 8 de Março, teve lugar no Pavilhão Atlântico, o concerto do grupo de rock britânico, The Cure; devido ao facto de terem actuado poucas vezes em Portugal, a expectativa para este concerto era alta. A espera na fila durou um bom bocado, no entanto, quando as portas abriram (por volta das 19 horas) os fãs correram até às grades para garantir um bom lugar.
"65daysofstatic" abriu o concerto dos The Cure, que se viria a revelar bastante longo (cerca de 3 horas).
Robert Smith apresentou uma setlist que agradou claramente a todo o público presente, dado que todos vibraram com as canções da banda (apesar do público ser maioritariamente mais velho). Entre uma lista de quase quarenta músicas destacam-se Boys Don't Cry, A Forest, The Walk, The Lovecats, Inbetween Days, Lullaby, Lovesong, Friday I'm In Love, Just Like Heaven.
Houve tempo ainda para três encores, e apesar de as pernas doerem bastante, os fãs permaneceram de pé, atentos às brilhantes músicas de The Cure, até ao último minuto de concerto.
O espectáculo visual também foi bom. Destacam-se a tela de fundo, onde iam passando vídeos que estavam relacionados com os diversos temas da banda, e o jogo de luzes, que permitiu uma maior imersão no concerto. Em suma, foi um excelente concerto e apesar dos membros da banda terem envelhecido, ainda têm muito para dar. Esperemos que se lembrem de Portugal na próxima digressão.”
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A organização esteve no seu melhor, via-se que todos os pormenores tinham sido ensaiados meticulosamente, que não passava nada sem estar previsto. Desde as filas de entrada, os postos de controlo (eram 3), até a apresentação do bilhete. Dentro do recinto, a atmosfera vivida era supervisionada por toda a segurança, e essa segurança supervisionada pelo próprio “Staff” da banda.

Miguel Wolverine

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