Todos nos recordamos de Papillon, condenado ao degredo na Guiana Francesa por um crime que não cometeu. Dois mil e quinhentos quilómetros por mar, os ingleses de Trindade, os holandeses de Curaçau, a Colômbia e as suas masmorras alagadas, os índios Guajiros, as tentativas de fuga de Baranquilla e, de novo, o regresso ao degredo. Depois de uma reclusão de dois anos em isolamento total, uma nova tentativa de fuga e, de novo, a reclusão. Por fim, passados treze anos, a grande fuga, a derradeira e final.
Na altura, a história verídica da espantosa fuga de Papillon, em 1935, da Ilha do Diabo, revolucionou o género autobiográfico e permaneceu um marco histórico da literatura universal.
O sucesso do livro na época, que apresentava um testemunho chocante da vida dos condenados ao degredo e um retrato brutal das prisões sul-americanas, incentivou a França a desactivar a famosa prisão onde encerrara durante 200 anos os seus mais temidos criminosos.
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