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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Exposição de crucifixos na sala de aula

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O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou Itália por violar a liberdade religiosa ao manter crucifixos em salas de aulas de escolas públicas. A queixa foi feita pela mãe de um estudante italiano e a polémica voltou a agitar-se também em Portugal. A Associação de ateístas portugueses denuncia que continua a haver abusos nas escolas e nos hospitais e apela ao Governo para que faça alguma coisa, explica a jornalista Raquel Morão Lopes.

1 comentários:

Dylan disse...

A deliberação do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em Estrasburgo, contra a presença de crucifixos nas salas de aula, foi encarada pelo Vaticano e pelo clero português como uma perseguição ao cristianismo. Mais realista, o cardeal patriarca de Lisboa disse que não foi a Igreja que colocou os crucifixos nas escolas, ou seja, compete aos governantes fazer cumprir a lei expressa na Constituição da República - a separação entre credos religiosos e o Estado, no nosso caso, laico. Mais recente, a Lei da Liberdade Religiosa é taxativa: o Estado não pode propagandear ou adoptar qualquer religião. Numa sociedade cada vez mais multicultural, não tem sentido que a maioria e a tradição imponham a sua vontade, oprimindo o direito à diferença. Não serão os símbolos religiosos uma espécie de evangelização forçada em estabelecimentos públicos como escolas e hospitais e, consequentemente, uma castração da liberdade individual?

http://dylans.blogs.sapo.pt/