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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Caixa Negra

“Caixa Negra” é o nome popular de um sistema de registo de voz e dados existente nos aviões. O som ambiente das cabinas de comando e do sistema de áudio são gravados pelo “Gravador de Voz”, ou CVR (de Cockpit Voice Recorder), e os dados de performance como velocidade, aceleração, altitude e ajustes de potência, entre tantos outros, é gravado noutro equipamento conhecido como “Gravador de Dados”, ou FDR (de Flight Data Recorder). São, portanto, dois equipamentos distintos e independentes, mas ambos com uma inscrição electrónica de tempo, que é fundamental para colimar ou sobrepor os eventos de voz com os eventos de performance.
São colocadas normalmente na cauda do avião e feitas de materiais muito resistentes, como aço inoxidável e titânio, capazes de suportar uma aceleração de 33 km/s², um impacto de 3.400G (1G= força de gravidade da Terra), temperaturas até 1.100°C por hora, e pressão aquática em profundidades até 6.000m, de forma a permitir que em caso de acidente se consigam recuperar os registros e investigar as causas do acidente.
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Japan Airlines Flight 123 Crash (Cockpit Voice Recorder)

1 comentários:

JN disse...

- O mistério permanece no fundo -
Passam 11 dias da queda pavorosa: 228 pessoas despenharam-se no negro Atlântico. Como? Porquê? As caixas negras respondem, mas estão cinco mil metros abaixo no mar. Um submarino atómico está a descer à escuridão.
A área é longínqua: mil quilómetros ao largo da costa atlântica do Nordeste do Brasil. É grande: 36 quilómetros por 36 quilómetros. É profunda: cinco mil metros em mar montanhoso. Esta é uma nova missão; é capitaneada por Émeraude, o preto e potente submarino atómico francês que cumpre o seu dia 1 de buscas no local da queda do Airbus A330. É uma operação de ataque: o Émeraude está em busca das duas caixas negras que guardam a memória de voo do AF447 e que podem explicar o que provocou o abismo à aeronave.