Nasceu assim: obcecado por comida, alérgico a dietas e exercício físico (é comum ouvi-lo dizer que respirar já é um belo exercício) e a abominar segundas-feiras. Isso e o facto de ser pessimista, sarcástico, bastante cínico e ter uma tara especial por destruir coisas.Jim Davis, o seu criador, baseou-se nos gatos de estimação que tinha em criança, juntou-lhes o nome e personalidade do avô, James A. Garfield Davis… et voilà: deu vida a uma bola de pêlo laranja que acabou por se tornar a história de banda desenhada mais distribuída pelo mundo (recorde que mantém no livro do Guinness).
Reza a lenda que, mal nasceu, na cozinha de um restaurante italiano, comeu toda a massa e lasanha que havia à volta, tornando-se um fã incondicional destas ementas.
Ao seu lado, desde sempre, estão Jon Arbuckle, o dono, e Odie, o ingénuo cão que Garfield passa a vida atormentar.
As tiras de Davis foram inicialmente rejeitadas por alguns jornais, até que o United Feature Syndicate as aceitou e fez estrear em 41 jornais. O sucesso comercial não tardou: apenas três anos depois do lançamento, Garfield tinha aparecido em 850 jornais e acumulava mais de 15 milhões de dólares em acessórios promocionais.Em 1992, Garfield chega à televisão. A primeira e mais duradoura voz do gato foi emprestada pelo actor e músico Lorenzo Music. Seguiu-se Bill Murray e Frank Welker. Os planos de Jim Davis para levar a história ao grande ecrã tinham já uns anos, mas diz-se que quis esperar pela evolução tecnológica que lhe permitisse fazê-lo com realismo. Aconteceu em 2004, com “Garfield – O Filme”. Seguiu-se “Garfield 2 – Dom Caixote e o Gato Pança”, em 2006
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in RR
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