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segunda-feira, 21 de julho de 2008

"Por qué no te callas?"

Polémica “Por qué no te callas?” fez história ...
Na sessão de encerramento da cimeira ibero-americana de Santiago do Chile, a 10 de Novembro de 2007, devia falar-se sobre “coesão social”. Mas ninguém se lembra do que foi dito sobre esse tema. O primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, tinha pedido a palavra para responder ao Presidente venezuelano, depois de este ter chamado fascista ao seu antecessor, José María Aznar. “Foi eleito pelos espanhóis e exijo...”, dizia, quando foi interrompido por Hugo Chávez: “Diga-lhe que respeite a dignidade do nosso povo.” As interrupções continuaram, apesar do microfone do líder venezuelano ter sido desligado, e o Rei Juan Carlos perdeu a paciência. Apontou o dedo a Chávez e proferiu o famoso “Por qué no te callas?”. Quando foi autorizado a responder, o líder venezuelano citou o “com a verdade, nem ofendo nem temo”, do herói da independência uruguaia José Gervásio Artigas. E acrescentou: “O Governo da Venezuela reserva-se o direito de responder a qualquer agressão, em qualquer lugar e em qualquer tom.”
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in DN

1 comentários:

Isabel Ferreira disse...

Agora, mais de oito meses depois da polémica, a frase promete ficar esquecida (pelo menos na mente dos intervenientes) quando na Sexta-feira Chávez for recebido por Juan Carlos em Palma de Maiorca. O palácio de Marivent (mar e vento, em catalão), residência de Verão do Rei, será o palco para a foto da reconciliação. À hora de almoço, já Chávez estará em Madrid para uma reunião com Zapatero, na qual o Presidente venezuelano e o primeiro-ministro espanhol vão procurar estreitar a relação bilateral e "caminhar juntos para uma agenda de progresso".
in DN