Mark Zuckerberg é fundador do Facebook, o que o tornou o mais jovem (25 anos) multimilionário do mundo (ponham zeros nisso: 1,5 mil milhões de dólares). O Facebook é uma rede social ligada à Internet onde as pessoas se mostram e se contam - algum atractivo isso deve ter porque, em menos de seis anos, encontrou 350 milhões de aderentes (só a China e a Índia têm mais população). No domingo, Mark foi a São Francisco decretar: "A vida privada deixou de ser uma norma." O seu mercado é o do futuro e ele não fala para cotas como eu. Estou de fora como aquele presidente da Disney, citado pelo New York Times. Ia de carro com a filha adolescente e duas amigas dela e reparou que elas iam caladas mas teclando. Perguntou o que faziam e a filha disse: "Estamos a falar umas com as outras, não queremos é que ouças."
A abertura das novas tecnologias, com a comunicação levada ao extremo (mostrar muito e contar constantemente), contém, afinal, intenções de não dizer e de esconder. Hei-de ir ao Facebook e ao Twitter ver mais esse admirável mundo novo. Mas desdenho das conclusões de Mark Zuckerberg, desconfio das pessoas que ganham com as suas convicções. No mercado de Benfica ligo pouco à opinião da minha vendedora de hortaliças sobre as respectivas hortaliças.
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