Os ingleses popularizaram um nome para os serviços secretos - intelligence - que só comprova que há humor britânico. A nova prova veio da Eslováquia e voou para a Irlanda. No sábado, os serviços de "inteligência" (ponham aspas nisso) eslovacos foram ao seu aeroporto de Poprad-Tatry montar uma armadilha. Aconteceu o inevitável: caíram nela. Também, diga-se, meteram-se em contas complicadas. Para testar o faro dos seus cães, puseram nove pacotes de explosivos em oito malas de passageiros. Nove pacotes, oito malas! Deu bronca, claro. Não por culpa dos cães, que a inteligência destes não leva aspas. Nas oito malas com explosivos, os cães alertaram. O problema é que com o pessoal humano o recrutamento dos serviços secretos eslovacos não é tão criterioso. Na mala que levava dois pacotes, os secretas tiraram um só e deixaram o outro explosivo seguir viagem. E foi assim que um inadvertido electricista eslovaco, imigrante na Irlanda, desembarcou no aeroporto de Dublim e foi para casa com 86 gramas do explosivo RDX. Maus a descobrir, os agentes eslovacos são bons a esconder e nem depois de desfazer a mala o electricista descobriu o pacote. Só o soube quando a polícia irlandesa bloqueou a rua, desalojou os vizinhos e o levou para algumas horas de interrogatório.
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