Militares americanos, britânicos, franceses e polacos participaram ontem, pela primeira vez, ao lado de cerca de dez mil soldados russos no desfile na Praça Vermelha, em Moscovo, que assinala a vitória de 1945 sobre a Alemanha nazi.
Presidida pelos líderes russos, Dmitri Medvedev e Vladimir Putin, que se encontravam acompanhados pelo Presidentes chinês, Hu Jintao, e israelita, Shimon Peres, e pela primeira-ministra alemã Angela Merkel, entre outros dirigentes, a parada prolongou-se por quase hora e meia, dividida em duas partes. Uma primeira, de carácter histórico, em que desfilaram os tanques soviéticos T-34 e militares com os uniformes da época da II Guerra Mundial. Seguiu-se a passagem dos mais modernos equipamentos russos, entre mísseis intercontinentais Topol-M, sistemas tácticos Iskan- der-M e de defesa antiaérea Pantsir-S, aviões de combate MiG-29 e Su-27.
Mais de três mil veteranos da II Guerra Mundial, russos e estrangeiros, participaram nas cerimónias, durante as quais Medvedev salientou o facto do conflito ter "transformado a Rússia numa nação poderosa." Uma nação que "não alcançou tão somente uma vitoria militar", obteve também "uma vitória moral". O Presidente russo sublinhou, por outro lado, a importância da cooperação internacional para evitar novos conflitos armados. Medvedev evocou a presença das forças ocidentais como prova da "solidariedade" e dos "valores humanos comuns", factores indispensáveis ao "desenvolvimento do mundo contemporâneo".
in DN
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